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"Leite, leitura, letras, literatura"

  • Wallace
  • 6 de abr. de 2015
  • 1 min de leitura

Hoje não vou falar de um livro especificamente mais de um autor, um gênio no jogo de palavras, na verdade. Paulo Leminski.

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"Leite, leitura letras, literatura, tudo o que passa, tudo o que dura tudo o que duramente passa tudo o que passageiramente dura tudo, tudo, tudo não passa de caricatura de você, minha amargura de ver que viver não tem cura."

Paulo Leminski

Tive o primeiro contato com o autor no ensino médio quando ganhei na escola um livro com os melhores poemas do autor. Desde então me apaixonei pela escrita dele e tenho usado em várias legendas das fotos do instagram (kkkkk).

Vale ressaltar as edições da Cia das Letras que juntou as melhores poesias do autor (Vamos concordar que é uma edição mais linda que a outra, né)

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Mas não só devemos conhecê-lo superficialmente nos seus poemas pelas redes sociais.

O curitibano desde muito cedo inventou seu próprio jeito de contar poesia, brincando com ditados franceses e com trocadilhos, participou de vários concursos e eventos de poesia, como o II Concurso Popular de Poesia Moderna, que ganhou em primeiro lugar. Também trabalhou na música, com Caetano Veloso, Gilberto Gil, e os grupos A cor do Som e Beijo AA Força. Vemos claramente a influencia da MPB em suas poesias, como na música Verdura.

"Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

Escrevo porque amanhece.

E as estrelas lá no céu

Lembram letras no papel,

Quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?"

Paulo Leminski

 
 
 

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